terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Marrom como o cão
O cão marrom não tem dono, e sua face amicíssima denota isso. Circula por vielas e avenidas de São Pelegrino, abana o rabo, ri pelo arfar. Não atende ao chamado de ninguém, tampouco importa-se com o psiu!, psiu! dos ingênuos que tentam domesticá-lo. Domesticar para subtrair, ser sub de um dono. Nascer cachorro é um dom.
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